Indiscutivelmente muitos de nós deixamos muita coisa pra trás para acompanhar eventos.
A Copa do Mundo é um exemplo.
Esta segunda-feira é meio de ressaca futebolística, a maioria um pouco aliviada com a Alemanha vencendo a Argentina e sagrando-se campeã mundial.
Os argentinos estavam muito gozadores com os brasileiros.
As derrotas vexatórias do Brasil para Alemanha e também Holanda, nos tiram de vez a condição de melhores do futebol no mundo.
Vamos ter que recomeçar tudo de novo no futebol, manter boas práticas, eliminar velhos vícios e nos reinventar.
Assim como a gente, muitas vezes se propõe a mudar algo depois do ano novo, do carnaval e da copa, o Brasil, em termos de futebol tem que abaixar a cabeça e reconsiderar o modus operandi.
Não adianta também culpar totalmente, massacrando os jogadores.
Inegavelmente a maioria da Seleção Brasileira é de bons jogadores, mas não existiu treino suficiente ou competência técnica para torna-los um conjunto.
Vide a individualidade estelar de Messi, de que adiantou, sem o apoio logístico de quem contracenou com ele nas partidas anteriores.
Angel Di Maria formava uma dupla com o astro e outros bons jogadores, o time.
Com Di Maria, o jogo poderia ter sido outro.
A Alemanha tinha conjunto e depois é que foram aparecendo os craques que a gente acabou por conhecer melhor na reta final da competição.
O futebol é coletivo. Individual é tênis, tiro, maratona. Nestes esportes, se há um craque, obviamente se sobressai.
Um craque sozinho, como o Neymar, sofre. E depois machucado, sem jogar, imagina.
Nós vamos nos concentrar nos assuntos pendentes de cada um e a seleção que se concentre na renovação do futebol brasileiro, achatado na copa em casa.
Aliás, tinha esquecido. Temos que nos concentrar também nas eleições deste ano, nas quais vamos escolher presidente, senador, deputados federais e estaduais.
Vai começar tudo de novo...
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